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sábado, 14 de dezembro de 2019

O MENDIGO - Parte 2

Foram ele e a esposa ruiva em uma festa. A mulher estava deslumbrante num vestido vermelho, longo e colado ao corpo. O decote generoso valorizava seus seios desejáveis. O colar dourado em seu pescoço reluzia realçado pelo corte de cabelo curtinho e modernoso que a fazia parecer uma garota, apesar dos seus 35 anos. Linda, dona de um corpo maravilhoso, fascinou a todos nessa festa realizada numa casa noturna privê. Foi cobiçada por todos os homens ali presentes. José ficou encucado com um sumiço de mais ou menos uma hora que ela deu ao longo da noite, enquanto ele enchia a cara de wisky. Procurou pelo salão e nada. Chegou até a pista de dança, pois ela adorava sacolejar a noite inteira, mas não a viu. Foi até o jardim onde vários casais namoravam de forma acintosamente sensual, beirando o pornográfico, como diriam se passassem por ali as mumificadas Senhoras de Santana. Na piscina alguns se refrescavam de roupas íntimas, mas ela nem sabia nadar. Subiu para o segundo andar pela longa escada de madeira com tapete azul no meio dos degraus. Nesse andar haviam várias salas fechadas e dois enormes toaletes com uma ala comum. Entrou nessa ala comum, apoiou o copo no balcão e acendeu um cigarro. Uma morena que lavava as mãos frente ao espelho pediu-lhe um. Ele o deu a ela e educadamente o acendeu. Ela tragou profundamente olhando-o nos olhos, soltou a fumaça e como ele nada disse, virou as costas e se retirou apressadamente.
Subitamente entraram ali a ruiva e dois homens, os três com sonoras gargalhadas. Ela nem viu José. Nenhum dos três o viu. Ele ficou mais de lado ainda para passar totalmente despercebido. Tinham várias pessoas nesse local o que o ajudou a ficar encoberto. Os caras foram para o reservado masculino e a ruiva para o feminino. Depois de um tempo os três se reencontraram na área comum. Chamou a atenção de José que o botão do vestido da esposa estava aberto próximo da nuca. Um dos caras também percebeu e a puxou pra trás, abotoou o botão e deu uma lambida no pescoço ruivo. O outro cara veio pela frente dela e enquanto o amigo a segurava por trás e lambia o pescoço da mulher, colocou as mãos ao lado de cada um dos seios dela acariciando-os delicadamente. Os bicos enrijeceram na hora, ela não usava soutien, então esse rapaz que estava na frente a beijou na boca, um beijo daqueles de cinema. Ela, recheio mais do que perfeito para a excitação dos rapazes, ficou toda arrepiada na presença de um monte de gente que nem ligou para eles. Só José, anestesiado de álcool e anfetaminas, enrubesceu escondido no canto. Deu um grande gole no seu whisky, mas já fervia por dentro.

Os três saíram, José os seguiu a tempo de ver que entraram numa das salas. Não acreditava no que estava acontecendo. A sua mulher estivera aquele tempo todo com dois desconhecidos. Era óbvio que algo tinha rolado entre eles, que para ela não deviam mais ser nem um pouco estranhos. Mas não era possível, mesmo com o casamento em crise, sua mulher traí-lo descaradamente com dois homens numa festa mesmo com ele, o marido, presente. Só podia ser efeito da mistura de álcool e droga, um devaneio da sua cabeça, ele pensou. Aguardou uns instantes e abriu a porta da sala suavemente. Estava escura. Entrou, pois ouviu vozes, suspiros e gemidos vindos de uma sala anexa. A porta dessa outra sala estava somente encostada e na penumbra viu a ruiva totalmente nua sendo consumida avidamente pelos dois homens. Ela urrava de prazer, batia nos dois e apanhava também. Estava alucinada de tesão e pedia mais, mais, mais... José tonteou e se apoiou na parede bem na hora em que sua esposa atingiu o orgasmo e foi brindada simultaneamente com o gozo dos dois jovens.

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